segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mamografia e prótese de silicone

Vale ainda enfatizar que, na mamografia em mulheres com próteses, é necessário realizar a chamada “manobra de Ekland”, em que se traciona a mama para expor ao Raio X apenas o tecido mamário.
Se isso não for feito, a prótese poderá interferir no resultado do exame.

Sabemos que a incidência do câncer de mama em mulheres com silicone é ligeiramente mais baixa do que em pacientes sem prótese, possivelmente porque as pacientes que realizam a inclusão de prótese de silicone, em sua maioria, possuem mamas atróficas.
Também se sabe que o diagnóstico precoce e o prognóstico de cura do câncer de mama em pacientes com e sem próteses mamárias são os mesmos, provando que não há interferência nessa relação.
 As próteses são, inclusive, indicadas para a reconstrução mamária em pacientes operadas pelo câncer de mama que necessitam controle rígido e poderão ter eventual recidiva futura.
Além disso, depois de uma década de pesquisas, a Food and Drugs Association (FDA), EUA, não tem qualquer comprovação da relação da prótese de silicone como causa do câncer.
Cabe destacar que a inclusão da prótese de silicone não interfere na amamentação, pois é posicionada atrás das glândulas mamárias.
Alguns cuidados, porém, devem ser tomados pelas pacientes: procurar um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e conversar com ele sobre o volume adequado da prótese para que seja proporcional ao tamanho de seu tórax e à quantidade de pele da mama.
A prótese de silicone coesivo é considerada o material mais seguro existente, pois, em caso de ruptura, não permite o extravasamento de seu conteúdo. Ela possui vida útil estimada em 15 anos, quando possivelmente será conveniente trocá-la em função de desgaste do material e da modificação corporal da paciente.

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