segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cirurgia Endoscópica Frontal

Cirurgia Endoscópica Frontal

Instruções Pré e Pós operatórias

Cuidados antes da cirurgia:

a) O preparo para a cirurgia envolve a realização dos exames e fotos pré-operatórias;
b) As medicações usadas devem ser comunicadas com antecedência e, caso faça uso de algum medicamento de uso contínuo/específico por alguma doença, o profissional responsável por este tratamento deverá orientar como deve-se proceder com o medicamento no pré e pós-operatório;
c) Deve-se suspender medicamentos para emagrecer por 15(quinze) dias antes da cirurgia;
d) Medicamentos como aspirina, ácido acetil-salicílico (AAS, Rhonal e Buferin) ou medicamentos que contenham estes componentes, devem ser interrompidos uma semana antes da cirurgia;
e) Se você é alérgico comunique previamente;
f) Caso existam problemas de cicatrização, discuta este dado antes da cirurgia, pois este é um processo específico de cada paciente;
g) O cigarro é um agente causador de uma diminuição da circulação sangüínea. Isto poderá se refletir em necrose (ou formação de ferida) em algumas áreas operadas. Para o fumante, é obrigatória a suspensão do uso do cigarro 30 (trinta) dias antes da cirurgia e por 15 (quinze) dias após. Utilize Bufedil 300mg (1 drágea a cada 8 horas), isto fará com que diminua este risco;
h) Iniciar uso de arnica 10(dez) dias antes da cirurgia e continuar por mais uma semana; i) O jejum deve iniciar cerca de 8 a 10 horas antes da cirurgia;
j) Não usar cremes ou maquiagens no dia da cirurgia;
k) No dia da cirurgia comparecer no endereço e horário designados;
l) Leve para a clínica apenas roupas de abotoar e folgadas e lenço de cabelo.

Cuidados após a cirurgia:
a) Geralmente a alta ocorrerá no dia seguinte à cirurgia pela manhã, quando será retirado o dreno (caso seja colocado) e feito o curativo;
b) O banho pode ser tomado no segundo dia após a cirurgia e deve-se evitar esfregar o couro cabeludo. Usar shampoo neutro;
c) Hematomas ou sangramento podem ocorrer após a cirurgia em graus variados, estando mais relacionados às pessoas com pressão alta ou que façam muito esforço após a cirurgia;
d) A dieta deverá ser com alimentos mais macios para a mastigação;
e) Use compressas frias ou geladas, de preferência com chá de camomila;
f) Não coloque compressas mornas ou quentes sobre a área operada, pois estas têm diminuição temporária da sensibilidade;
g) Evitar sol e lugares muito aquecidos;
h) A cicatrização em geral ocorre em um período de 10(dez) a 20(vinte) dias;
i) A cicatrização é variável de pessoa para pessoa e nunca uniforme, havendo possibilidade de formação de crostas sobre as cicatrizes;
j) Os pontos são retirados em torno de 1 semana a 10 dias;
k) Sessões de drenagem linfática com fisioterapia especializada em geral se iniciam após 3 dias; dispomos de uma equipe de fisioterapeutas, agende sua avaliação no Pietà Centro Médico;
l) Para pintar os cabelos aguardar 30(trinta) dias para tinturas sem amônia e 60(sessenta) dias para “com amônia”;
m) Nos primeiros 2 a 3 meses evitar a exposição ao sol. Usar protetor solar (20) sempre que sair de casa durante o dia.

Braquioplastia e cirurgia da coxa interna

Braquioplastia e Cirurgia de Coxa Interna
Informações gerais

Braquioplastia é o termo médico que significa correção do contorno do braço. O procedimento  remove gordura e pele dos braços.

Indicações:
Os melhores candidatos são pacientes com flacidez nos braços, muitas vezes, devido à perda de peso. Quando existe somente excesso de gordura, a lipoaspiração dos braços pode alcançar o efeito desejado. Entretanto, quando há flacidez de pele, é necessário retirar pele e consequentemente deixar uma cicatriz na região.

A cirurgia:
A anestesia normalmente é local com sedação ou mesmo anestesia geral. O procedimento leva em torno de 2 horas.

Blefaroplastia


Procedimentos Cirúrgicos
Blefaropastia

Informações gerais

Mais do que qualquer outra característica facial, os olhos
 revelam muito sobre como você se sente.
Se você acha que seus olhos estão fazendo-a (o)
parecer cansada (o) e triste, ou mais velha (o) do que você
realmente se sente, cirurgia estética das pálpebras pode ser
a escolha correta para você.  A blefaroplastia pode remover o
excesso de bolsas gordurosas e pele das pálpebras superiores,
minimizar as bolsas nas pálpebras inferiores, assim como esticar
a pele palpebral.  O resultado é uma aparência mais alerta e descansada. 

Indicações

Cirurgia das pálpebras ou blefaroplastia é realizada em pacientes
de todas as idades que desejam melhorar a auto- imagem.
A maioria se submete a esta cirurgia para minimizar os
efeitos do envelhecimento. Entretanto, muitas pessoas em torno dos 20 e 30
anos podem se beneficiar do procedimento. 

A cirurgia

Cirurgia estéticas das pálpebras pode ser realizada em hospital
ou clínica especializada, em regime ambulatorial, normalmente
sob anestesia local associada à sedação.  Entretanto, para alguns pacientes,
anestesia geral pode ser a opção correta.  De qualquer forma,
você estará confortável durante o procedimento.
O método específico utlizado para realizar a blefaroplastia será
determinado pelas suas características e preferência do seu cirurgião. 

Informações Adicionais 

Se desejar informações adicionais sobre esta cirurgia e outros aspectos
 relacionados entre no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
(http://www.cirurgiaplastica.org.br/ ).

Abdominoplastia

Abdominoplastia

Informações gerais

Abdominoplastia é o procedimento cirúrgico para remover o excesso de pele e gordura da região média e inferior do abdome, e também para firmar e aproximar a musculatura da parede abdominal.  Esta cirurgia pode reduzir dramaticamente a aparência do abdome proeminente.
Indicações
Os melhores candidatos para abdominoplastia, são pacientes que estão em relativa boa forma mas se incomodam com depósito de gordura ou com flacidez da pele abdominal que não responde à dieta ou exercício. A cirurgia é particularmente útil para mulheres que, após múltiplas gestações, sofreram estiramento dos músculos e pele abdominal acima do ponto onde poderia retornar ao normal. Perda da elasticidade da pele em pacientes mais idosas, que frequentemente ocorre por sobrepeso, também pode ser melhorada.
A cirurgia
A anestesia normalmente é peridural com sedação, mas em alguns casos a anestesia geral está indicada. Abdominoplastia completa dura de 2  a 4 horas, mini-abdominoplastia dura em média 2 horas.
Informações Adicionais
Se desejar informações adicionais sobre esta cirurgia e outros aspectos relacionados entre no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br/ ).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cirurgia a Laser

Cirurgia a Laser
Informações gerais
Cirurgia a laser, também chamada de “resurfacing” ou peeling a laser, é uma modalidade que utiliza alguns tipos de laser (principalmente CO2 – gás carbônico) para remover áreas de pele danificada ou enrrugada, camada por camada.  O procedimento é mais comumente usado para melhorar a textura da pele e minimizar a aparência de linhas finas, especialmente ao redor da boca e olhos.  Entretanto, é também eficaz no tratamento de cicatrizes de face ou de áreas com pigmentação alterada.  O “ressurfacing” pode ser feito em toda a face ou em áreas específicas.  Frequentemente é realizado juntamente com outras cirurgias como a ritidoplastia (cirurgia de face) e blefaroplastia (cirurgia das pálpebras). 

Indicações

Em muitos casos, rugas faciais se formam em áreas localizadas, como ao redor dos olhos e boca. O laser pode ser precisamente controlado para que apenas estas áreas sejam tratadas.
Lembre-se que submeter-se ao peeling a laser pode melhorar sua aparência e auto-confiança, mas não irá eliminar completamente todas as alterações faciais ou cessar o envelhecimento.  Rugas que aparecem em decorrência dos movimentos naturais da face – sorrir, piscar, falar e mastigar – irão inevitalvemente ocorrer.  O cirurgião plástico poderá sugerir maneiras de manter o resultado através da proteção da exposição solar e tratamentos de manutenção, como peelings químicos leves ou cremes manipulados.

A cirurgia

A cirurgia a laser pode ser realizada em clínica especializada ou hospital, e normalmente é ambulatorial. Quando outros procedimentos são associados o período de internação aumenta.  A anestesia geralmente é local associada à sedação.
O procedimento é relativamente rápido, podendo levar de alguns minutos a 1 hora e meia, dependendo da extensão da área a ser tratada.  Quando as imperfeições são muito profundas, o cirurgião plástico pode recomendar que seja feito em 2 ou mais estágios.
Durante o procedimento, o laser será aplicado repetidamente sobre a pele até que o cirurgião atinja a profundidade que deixará a alteração (rugas, cicatrizes, manchas) menos visível.
laser pode ser repetida.  Entretanto, protegendo-se da exposição solar e seguindo cuidadosamente o regime pós-laser recomendado pelo cirurgião plástico, você ajudará a manter sua nova aparência mais jovial.

Preços de cirurgia plástica

Muitas pacientes procuram preços mais competitivos na hora de programar sua cirurgia. Temos que levar em conta a eficiência do médico e o local que será realizada a cirurgia. O material utilizado na hora da cirurgia influencia o resultado, por isso deve ser de qualidade.

Cicatrizes

Cicatrizes, quando causadas por acidentes ou cirurgia, são imprevisíveis.  O modo como uma cicatriz se desenvolve depende muito de como o organismo cicatriza, assim como da lesão original e das habilidades do cirurgião.  Muitas variáveis podem afetar a severidade da cicatrização, incluindo o tamanho e a profundidade da ferida, o suprimento sanguíneo da área, a espessura e a cor da sua pele e a direção da cicatriz.
O quanto a aparência de uma cicatriz incomoda, obviamente, é de caráter pessoal.  Apesar de nenhuma cicatriz poder ser completamente removida, cirurgiões plásticos podem com frequência melhorar o aspecto de uma cicatriz, tornando-a menos aparente através da injeção ou aplicação de certos medicamentos esteróides ou através de procedimentos cirúrgicos conhecidos como revisão de cicatriz. 

Quelóide

O que é Quelóide?

Sinônimos: Cicatriz hipertrófica
Os queloides são o crescimento em excesso do tecido de cicatrização no local de um ferimento já curado.

Causas

Os queloides podem surgir de ferimentos na pele como:
  • Acne
  • Queimaduras
  • Varicela
  • Furos nas orelhas
  • Pequenos arranhões
  • Cortes cirúrgicos
  • Feridas traumáticas
  • Locais de vacinação
Eles são mais comuns em pessoas com idade entre 10 e 20 anos e em afro-americanos, asiáticos e hispânicos. Os queloides geralmente são genéticos. Queloidose é o termo usado quando muitos ou repetidos queloides ocorrem.

Exames

O diagnóstico é feito com base na aparência da pele ou da cicatriz. Uma biópsia da pele pode ser necessária para descartar outras formações que ocorrem na pele (tumores).

Complicações da trombose

Quais são as complicações da trombose venosa profunda1 (TVP)?
Embolia2 pulmonar
A embolia2 pulmonar é a obstrução das artérias dos pulmões3 por coágulos provenientes das veias4 com trombose5 venosa. Há dificuldade de oxigenação do sangue6 com graves alterações do funcionamento do organismo por falta de oxigênio. Quando não tratada corretamente pode estar associada à mortalidade7 em 30% dos casos. O diagnóstico8 e tratamento precoces e corretos diminuem esta probabilidade para cerca de 5%.
Síndrome9 pós-trombótica
É uma complicação que acontece a médio e a longo prazos nas pernas de quem teve TVP. Há uma destruição das válvulas existentes nas veias4, as quais são responsáveis por direcionar o sangue6 para o coração10, causando uma inversão do fluxo e um retardo do retorno venoso. Estas alterações podem ocorrer em veias4 profundas ou superficiais, levando ao escurecimento da pele no local ou a feridas de difícil cicatrização, conhecidas como úlcera11 de estase ou úlcera11 varicosa.
A perna fica inchada, dolorida no final do dia, com sensação de peso e dor.
Phlegmasia Dolens
É um quadro grave que acontece quando há uma trombose5 grave e maciça das veias4 do membro. A perna fica inchada e pálida, com uma coloração azulada. É um quadro mais encontrado em pacientes com câncer12 que apresentam TVP.
Até 50% dos pacientes que tiveram TVP podem apresentar algum nível de complicação pós-trombótica.
Há risco de recorrência em quem já teve TVP?
O risco de recorrência é muito frequente em quem já teve trombose5.
ABC.MED.BR, 2011. Quais são as complicações da trombose venosa profunda?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/219445/quais+sao+as+complicacoes+da+trombose+venosa+profunda.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012.

Trombose

O que é trombose venosa profunda1 ou TVP?
A trombose2 venosa representa uma patologia potencialmente grave, com formação de um coágulo (trombo3) dentro de uma veia profunda. Este trombo3 dificulta ou impede o fluxo normal de sangue4 no interior daquele vaso, criando um problema ao sistema circulatório5.
O termo trombose venosa profunda1 (TVP) diz que a formação deste coágulo ocorreu no sistema venoso6 profundo, ou seja, nas veias7 profundas (internas) das pernas.
O que sente uma pessoa com trombose2?
  • Dor
  • Edema8 (inchaço)
  • Calor na perna
  • Rubor (vermelhidão) na perna
  • Rigidez da musculatura da perna na região em que se formou o trombo3.
Quais são os fatores de risco?
Cerca de 2/3 dos pacientes com TVP têm história de internação nas últimas semanas que antecedem o evento.  Durante a internação e no período imediatamente após a mesma, a pessoa perde sua mobilidade e isto predispõe à trombose2. Ou seja, a imobilidade é a principal causa de trombose2 venosa.
Mas existem também outros fatores de risco genéticos e adquiridos.
Entre os genéticos estão a síndrome9 de May-Thurner e as trombofilias.
Entre os fatores de risco adquiridos estão:
  • Idade: maior risco após os 40 anos de idade
  • Obesidade10: quanto maior o grau de obesidade10, maior o risco de trombose2
  • Sedentarismo
  • Dificuldade de deambulação
  • Insuficiência cardíaca11 e/ou respiratória
  • Uso de anticoncepcionais: principalmente se associado a algum fator genético ou ao cigarro
  • Reposição hormonal (devido à estrogenioterapia)
  • Varizes12
  • Tabagismo
  • Reumatismos
  • Doenças inflamatórias do intestino (Doença de Crohn13 e Retocolite Ulcerativa)
  • Doenças renais
  • Infecção14
  • Câncer15: os adenocarcinomas são o tipo de tumor16 mais associado ao risco de trombose2
  • História prévia de trombose2 venosa ou embolia17 pulmonar
  • Cirurgias, principalmente as cirurgias ortopédicas como as de colocação de prótese18 de quadril, de colocação de prótese18 de joelho (artroplastias de joelho) e das fraturas de quadril.
  • Traumatismos
  • Viagens aéreas ou terrestres prolongadas
  • Gravidez19 e pós-parto
  • Desidratação20
O que pode ser feito para evitar a trombose2?
  • Movimentar as pernas de tempos em tempos quando estiver sentado.
  • Tomar bastante líquido.
  • Manter um peso corporal saudável.
  • Não fumar.
  • Para uma pessoa com fatores de risco que precisa internar, pode ser feita uma profilaxia para a trombose2, tanto com o uso de medicamentos para evitar a trombose2 , quanto com o uso de métodos mecânicos como as meias elásticas e os dispositivos que massageiam as pernas ativando a circulação21.
O uso de anticoagulantes em doses profiláticas não aumenta o risco de sangramentos durante a cirurgia que será realizada.
ABC.MED.BR, 2011. Trombose venosa profunda. O que é?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/219440/trombose+venosa+profunda+o+que+e.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012

Lupus

O que é lúpus eritematoso?
O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus, simplesmente) é uma doença autoimune1 de causa desconhecida, que pode afetar qualquer parte do corpo e que resulta em inflamação2 e dano tecidual.
A doença é bem mais frequente em mulheres do que em homens (9 para 1) e surge geralmente entre os 15 e os 50 anos de idade, sendo mais comum na raça negra. Predomina nos países tropicais, onde a luz solar é mais forte.
Há duas formas da doença: a discoide e a sistêmica. A forma discoide sempre é limitada à pele e a forma sistêmica pode afetar também órgãos internos e, por isso, costuma ser mais grave. Em alguns casos (cerca de 10%), o lúpus discoide pode evoluir para o lúpus sistêmico.
O lúpus cursa com períodos de inatividade, que podem durar anos. Ele não é transmissível de uma pessoa para outra. Suas manifestações variam muito em diferentes doentes. Há casos simples, que exigem intervenções médicas mínimas e outros, graves, com danos a órgãos vitais.
Quais são as causas do lúpus eritematoso?
O aparecimento e a evolução da doença estão ligados à predisposição genética e a certos fatores ambientais, como a exposição à luz ultravioleta, o uso de alguns medicamentos, presença de vírus3, bactérias e ao hormônio4 estrogênico. Com o passar do tempo, as reações imunológicas causam a formação de complexos antígeno5-anticorpos6 e a fixação de complementos que causam lesões teciduais, além da citotoxicidade mediada por anticorpos6 diversos.
Quais são os sinais7 e sintomas8 do lúpus eritematoso?
Os sinais7 e sintomas8 do lúpus eritematoso são muito variáveis e dependem da gravidade e localização das lesões. Em geral, eles são intermitentes, o que dificulta o diagnóstico9 precoce. Os sintomas8 mais comuns são febre10, mal-estar, inflamação2 nas articulações, nos pulmões11 e nos gânglios linfáticos12, dores pelo corpo, manchas avermelhadas na pele e aftas.
Cerca de 30% dos pacientes sofrem de sintomas8 dermatológicos permanentes, enquanto 65% deles apenas sentem estas manifestações em momentos determinados. Alguns pacientes apresentam espessamento da pele ou manchas vermelhas. A mancha que atinge o nariz13 e as bochechas, em forma de asa de borboleta, é típica do lúpus.
Quais são os transtornos associados ao lúpus?
Manifestações musculoesqueléticas, sob a forma de dores articulares, atingem cerca de 80% dos pacientes. Contudo, a artrite14 lúpica apresenta menor risco de incapacidade motora que a artrite reumatoide15 e geralmente não causa graves danos às articulações. As manifestações hematológicas mais comuns são anemia16 e baixa de leucócitos17 e de plaquetas18. Podem ocorrer infecções cardíacas, como pericardites, endocardites e miocardites. A aterosclerose19 parece ser mais frequente nas pessoas com lúpus do que na população geral. Além desses sintomas8, podem também ocorrer problemas neuropsiquiátricos como ansiedade, depressão, somatização20 e/ou distúrbios cognitivos21. São raros os casos de confusão mental, psicoses ou convulsões, mas são frequentes os comprometimentos renais. Podem ocorrer também fotossensibilidade e úlceras22 de mucosa23.
Como o médico diagnostica o lúpus eritematoso?
Além da história da doença, que pode criar uma primeira suspeita, há exames de anticorpos6 altamente específicos, que selam o diagnóstico9. Alguns sinais7 clínicos também sugerem a doença: vermelhidão característica no nariz13 e face, geralmente em forma de "asa de borboleta", lesões cutâneas24 discoides, dor, edema25, serosites26, etc.
Como é feito o tratamento do lúpus eritematoso?
O lúpus eritematoso não tem cura, mas seus sintomas8 podem ser controlados ou diminuídos por intermédio de medicações. É possível também tratar as complicações da doença. As infecções podem requerer antibióticos, a febre10 isolada pode ser tratada com aspirina ou anti-inflamatórios não-hormonais. Corticoides e imunossupressores podem ser indicados nos casos mais graves ou em fases de recrudescimento27 da doença. No caso de lesões cutâneas24 disseminadas é recomendado o uso de antimaláricos28 como a cloroquina.
As gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso durante a gravidez29, visto que a doença pode atingir também o feto em gestação.
Vacinas com vírus3 vivos não devem ser prescritas a pacientes com lúpus, já as vacinas contra pneumonia30 e gripes são comprovadamente seguras.
Como evolui o lúpus eritematoso?
Atualmente ainda não há cura para o lúpus eritematoso, mas ele é tratável sintomaticamente com corticoides, imunossupressores e outras medicações. O lúpus pode apresentar complicações fatais que, no entanto, são cada vez mais raras. A taxa de sobrevivência para pessoas com lúpus é de aproximadamente 95% em cinco anos, 90% em 10 anos e 78% em 20 anos.
Quais são as recomendações básicas para um paciente com lúpus?
  • Usar protetores solares durante todo o dia.
  • Não tomar anticoncepcionais. Os estrógenos podem agravar a doença.
  • Se desejarem engravidar, as pacientes com lúpus precisam manter acompanhamento médico estrito.
  • Não usar álcool, cigarro ou outras drogas.
  • Manter atividades físicas regulares.
ABC.MED.BR, 2012. Lúpus eritematoso. Entendendo um pouco mais esta condição.. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/298940/lupus-eritematoso-entendendo-um-pouco-mais-esta-condicao.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012.

Vitiligo

O que é vitiligo1?
O vitiligo1 é uma doença cutânea2 adquirida e idiopática3 em que ocorre uma perda da pigmentação normal da pele, devido à diminuição do número dos melanócitos4 (células responsáveis pela produção da melanina5). Em razão disso, ocorrem hipocromias (manchas brancas) em qualquer localização da pele e mesmo nos cabelos, nos pelos e na retina6. Essas manchas de bordas bem delimitadas e de crescimento concêntrico e progressivo podem ser únicas ou espalharem-se por toda a superfície do corpo, bem como podem confluir em extensas áreas brancas. Os locais atingidos ficam muito sensíveis ao sol, podendo ocorrer queimaduras solares sérias e um maior risco para o desenvolvimento de câncer7 de pele.
Quais são as causas do vitiligo1?
A etiologia do vitiligo1 ainda não é bem compreendida, embora haja várias teorias propostas:
  • Teoria genética: segundo a qual, existe um componente genético multifatorial para o vitiligo1.
  • Teoria autoimune8: pela qual várias observações sugerem que o vitiligo1 é uma doença autoimune8 que tem como alvo as células pigmentares.
  • Teoria autotóxica9 de melanócitos4: baseada na observação de que alguns tóxicos são capazes de lesar as células produtoras de melanina5.
  • Teoria neural: baseada no fato de que os melanócitos4 são células derivadas da mesma linhagem embriológica que as do sistema nervoso10.
  • Teoria bioquímica: segundo a qual o vitiligo1 pode ser o resultado do acúmulo de certas substâncias químicas das células.
Contudo, sabe-se também que o estresse físico, emocional e a ansiedade são fatores que contribuem para o desencadeamento ou agravamento da doença.
Quais são os sinais11 e sintomas12 do vitiligo1?
A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais frequente entre os 10 e os 15 anos de idade e entre os 20 e os 40 anos. Normalmente, o vitiligo1 é assintomático e os pacientes procuram o médico pelo aspecto estético desagradável que a doença pode acarretar. A princípio, surgem manchas hipocrômicas com bordas hiperpigmentadas, de formas e extensões variáveis.
As áreas mais comumente afetadas são:
  • Punhos.
  • Dorso das mãos13.
  • Dedos.
  • Axilas.
  • Pescoço.
  • Genitália14.
  • Ao redor da boca e dos olhos.
  • Cotovelos.
  • Joelhos.
  • Virilha.
  • Antebraços.
Como o médico diagnostica o vitiligo1?
O diagnóstico15 do vitiligo1 é eminentemente clínico. No entanto, o médico pode pedir exames laboratoriais para confirmar se a enfermidade é mesmo vitiligo1 ou outra doença parecida. Alguns tipos de manchas brancas podem não ser vitiligo1, mas serem provocadas pelo sol ou por certas micoses. Lesões ainda muito pequenas podem ser diagnosticadas com a ajuda da lâmpada de Wood. Raramente é necessário fazer-se uma biopsia16 de pele.
Como o médico trata o vitiligo1?
O tratamento do vitiligo1 é muito demorado e raramente ocorre cura definitiva das lesões. Geralmente envolve aplicações de pomadas à base de corticoides, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes).
Deve-se levar em conta o estado psicológico do paciente. O vitiligo1 comumente acarreta disfunção emocional, tornando necessário o acompanhamento psicológico do paciente. Nos casos em que já esteja comprometida mais de 50% da superfície cutânea2, pode ser proposta a despigmentação das áreas restantes. Nos casos de poucas lesões que sejam pouco extensas, têm sido propostos minienxertos de pele normal.
Alimentos com carotenos ou a administração de betacarotenos conferem à pele uma coloração amarelada, de ação protetora e bom efeito cosmético. Os filtros solares devem ser mais intensamente usados na pele despigmentada, porque as lesões do vitiligo1 queimam com facilidade.
Outro método terapêutico que costuma ser eficaz no vitiligo1 é a fotoquimioterapia, o emprego sistêmico ou tópico17 de substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta.
Como prevenir o vitiligo1?
Não há como prevenir o surgimento e a evolução desta condição.
Como evolui o vitiligo1?
A evolução do vitiligo1 é imprevisível, podendo variar desde a remissão espontânea até um contínuo agravamento. Pode ocorrer que haja, em um mesmo paciente, a regressão de determinadas lesões enquanto outras novas surjam.
O vitiligo1 pode permanecer indefinidamente como focal ou se generalizar para todo o corpo.
Quais são os cuidados especiais a serem adotados pelos portadores de vitiligo1?
  • Em caso de aparecimento de alguma mancha branca na pele, procure um médico para saber se é ou não vitiligo1.
  • Tome sol por períodos curtos, evitando a exposição entre 10 horas e 16 horas. Aplique protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina.
  • O portador de vitiligo1 não precisa usar hidratantes ou sabonetes especiais, mas deve manter a pele frequentemente hidratada. O que pode ser favorecido pela ingestão de líquidos e água de maneira satisfatória.
ABC.MED.BR, 2012. O que é vitiligo?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/pele-saudavel/310860/o+que+e+vitiligo.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012.

Diabetes

O que é Diabetes mellitus5?
Diabetes mellitus5 (DM) é uma condição na qual o pâncreas6 deixa de produzir insulina7 ou as células param de responder à insulina7 que é produzida, fazendo com que a glicose sangüínea8 não seja absorvida pelas células do organismo e causando o aumento dos seus níveis na corrente sangüínea.
Existem dois tipos principais da doença. O diabetes tipo 19 (DM1) e o tipo 2 (DM2).


Diabetes mellitus5 tipo 1. O que é?
O DM1 é o tipo de diabetes2 predominante na infância e na adolescência, a idade em que ela se inicia geralmente é de 10 aos 14 anos (pico de incidência10). Porém, a incidência10 (número de casos novos) do DM2 está aumentando nesta faixa etária nos últimos anos.
O diabetes tipo 19 resulta da destruição das células beta do pâncreas6 – células produtoras de insulina7. Esta destruição é mediada por respostas auto-imunes celulares. Ou seja, o próprio organismo destrói suas células, levando ao aumento da glicose11 no sangue3 por déficit absoluto de produção de insulina7.
As manifestações clínicas na infância e na adolescência variam desde a cetoacidose – que muitas vezes é o evento inicial da doença, até uma hiperglicemia1 pós-prandial. As manifestações podem ser desencadeadas pela presença de infecção12 ou outra condição de estresse ao organismo. Apesar de rara na apresentação inicial, a obesidade13 não exclui o diagnóstico14 de DM1.
O DM1 associa-se com relativa freqüência a outras doenças auto-imunes como tireoidite de Hashimoto, doença celíaca, doença de Graves, doença de Adison, vitiligo15 e anemia perniciosa16. Recomenda-se investigar rotineiramente a doença auto-imune17 da tireóide e, se possível, também a doença celíaca nas pessoas que têm DM1, devido a sua maior prevalência18 (número de casos existentes de determinada doença).


Diabetes mellitus5 tipo 2. O que é?
O DM2 é considerado uma das grandes epidemias do século XXI e afeta quase 90% das pessoas que têm diabetes2, sendo o tipo mais comum.
Ocorre quando o nível de glicose11 (açúcar4) no sangue3 fica muito alto. A glicose11 é o combustível que as células do corpo usam para obter energia. O diabetes2  tipo 2 ocorre quando não há produção suficiente de insulina7 pelo pâncreas6  ou porque o corpo se torna menos sensível à ação da insulina7  que é produzida - a chamada resistência à insulina19. A insulina7  ajuda o corpo a levar a glicose11 para dentro das células.
Os sintomas20 incluem aumento da freqüência urinária, letargia, sede excessiva e aumento do apetite – muitas vezes não acompanhado de ganho de peso.
É uma doença crônica que pode causar complicações à saúde; incluindo insuficiência renal21, doenças do coração22, derrame23 (acidente vascular cerebral24) e cegueira.
Em termos mundiais, cerca de 240 milhões de indivíduos apresentam DM, com uma projeção de 366 milhões para o ano de 2030, dos quais dois terços serão habitantes de países em desenvolvimento. Infelizmente, cerca de metade das pessoas com DM desconhecem que são portadores desta condição e não podem, dessa forma, prevenir suas complicações.
No Brasil, o número estimado de portadores de DM é de aproximadamente 16 milhões de pessoas.


Pré-diabetes25. O que significa este conceito?
É uma condição em que os níveis de glicose11 são mais altos que o normal, mas não tão altos para dar o diagnóstico14 de DM2 (o tipo mais freqüente). Pessoas com pré-diabetes25 têm maiores riscos para desenvolver diabetes2  tipo 2, doenças do coração22 e derrames (acidentes vasculares cerebrais). Uma vez cientes desta condição, podem iniciar medidas preventivas.


Quais são as causas do DM?
No DM1, a causa básica é uma doença auto-imune17 que lesa irreversivelmente as células beta do pâncreas6 (células produtoras de insulina7). Nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue3 anticorpos26 - anticorpo27 anti-ilhota pancreática, anticorpo27 contra enzimas das células beta (anticorpos26 antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos26 anti-insulina7.
No DM2, ocorrem diversos mecanismos de resistência à ação da insulina7. O estilo de vida moderno tem papel fundamental no desenvolvimento do diabetes2, quando consiste em hábitos que levam ao acúmulo de gordura28 principalmente na região abdominal. Tipo de distribuição de gordura28 que é mais relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares29.


O que se sente?
Os sintomas20 do aumento da glicemia30 são: sede excessiva, aumento do volume urinário e do número de micções31, hábito de urinar durante a  noite, fadiga32, fraqueza, tonturas33, visão34 borrada, aumento de apetite e  perda de peso.
Estes sintomas20 clássicos do diabetes2 muitas vezes passam despercebidos ou não são valorizados pelos portadores desta condição.
Estes sintomas20 tendem a ir se agravando e podem levar a complicações severas e agudas como a cetoacidose diabética35 (no DM1) e o coma36 hiperosmolar (no DM2), caso a doença não seja diagnosticada, nem tratada.
Os sintomas20 das complicações que ocorrem a longo prazo, ou seja, aquelas decorrentes da hiperglicemia1 mantida ao longo dos anos, envolvem alterações visuais, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas, ortopédicas e problemas cardíacos.


Como o médico faz o diagnóstico14?
Além dos sintomas20 e sinais37 clássicos da doença, que podem não estar presentes precocemente, o diagnóstico14 laboratorial do Diabetes mellitus5 é estabelecido pela medida da glicemia30 no soro38 ou plasma39, após um jejum de 8 a 12 horas e também pela dosagem da glicemia30 2 horas após sobrecarga com glicose11 (glicemia30 2 horas após-sobrecarga). O diagnóstico14 sempre deve ser confirmado com uma segunda medida.
Os parâmetros para o diagnóstico14 de diabetes2 são:

Critérios para a presença de anormalidades da tolerância à glicose11, segundo a ADA-2005:


 Categoria
 Glicemia de Jejum40
 Glicemia30 2h pós-sobrecarga
 Normal
 <100 mg/dl41
 <140 mg/dl41
 Glicemia de jejum40 alterada (GJA)
 100-125 mg/dl41
 -
 Tolerância à glicose11 diminuída (TGD)
 -
 140-199 mg/dl41
 Diabetes2*
 126 mg/dl41
 200 mg/dl41


Quando ambos os exames são realizados (glicemia de jejum40 e TOTG42 de 2h), GJA ou TGD podem ser diferenciados.

*O diagnóstico14 de diabetes2 requer confirmação em uma outra coleta.
(Adaptado da American Diabetes2 Association - ADA 2005)


Quais os objetivos do tratamento?
O objetivo principal é manter os níveis glicêmicos o mais próximo dos valores considerados normais. Também é importante manter os níveis adequados de colesterol43, controlar a pressão arterial e o peso corporal de acordo com o que se segue:

Glicemia30 plasmática (mg/dl41)*:

  • Jejum: 110 ou 100 (ADA, 2004)
  • Pós-prandial: 140-180
  • Glicohemoglobina (%)*: 1% acima do limite superior do método

Colesterol43 (mg/dl41):
  • Total: < 200
  • HDL44: > 45
  • LDL45: < 100
  • Triglicérides46: < 150

Pressão arterial (mmHg):
  • Sistólica: < 130**
  • Diastólica: < 80**

Índice de Massa Corporal47 - IMC*** (kg/m²): 20-25  kg/m².

* : Quanto ao controle glicêmico, deve-se procurar atingir valores os mais próximos do normal. Como muitas vezes não é possível, aceita-se, nesses casos, valores de glicose11 plasmática em jejum até 126 mg/dl41 e pós-prandial (duas horas) até 160 mg/dl41, e níveis de glicohemoglobina até um ponto percentual acima do limite superior do método utilizado. Acima desses valores, é sempre necessário realizar intervenção para melhorar o controle metabólico.
** : The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detectation, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure (JNC 7). JAMA 2003; 289:2560-72.
***:  Índice de Massa Corporal47 – IMC. É a medida mais usada  na prática para saber se  uma pessoa é considerada obesa ou não. Ele é calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros.

Hipertensão Arterial

O que é hipertensão arterial1?
A hipertensão arterial1 (pressão alta) é das doenças de maior prevalência2 na população. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão3 (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão3. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão3 – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações no metabolismo4 do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular5.
Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos.

Quais são as causas?
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial1 (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais, ocorre a HA secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes. É o caso da:
  • HA por doença do parênquima renal6
  • HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim7 afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial
  • HA por aldosteronismo primário
  • HA relacionada à gestação
  • HA relacionada ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios
  • HA relacionada ao feocromocitoma8: tumor9 que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam a pressão arterial, produzem taquicardia10, cefaléia11 e sudorese12
  • HA relacionada a outras causas

Quem está em risco para desenvolver esta condição?
Pessoas com história familiar de hipertensão3 podem apresentar maior risco para a doença. Pesquise se em sua família existem pessoas hipertensas. Caso faça parte deste grupo, procure orientação sobre como começar a prevenir a hipertensão3.
Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade13, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção da pressão arterial ainda não está definido.
O estresse psicológico e o sedentarismo ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial1.
O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol14 e triglicérides15, intolerância à glicose16 e diabetes mellitus17.

O que sente o portador desta condição?
Na maioria dos casos, não são observados sintomas18. Quando estes ocorrem, são comuns a outras patologias, tais como dor de cabeça, tonturas19, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Por isso, a hipertensão arterial1 é conhecida como uma doença silenciosa. Isto pode dificultar o diagnóstico20 ou fazer com que os pacientes esqueçam de usar os medicamentos necessários para controlar a pressão arterial.

Como o médico faz o diagnóstico20?
O diagnóstico20 é feito pela aferição (medida) cuidadosa da pressão arterial em mais de uma oportunidade. As medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas posteriores.
A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva.
As medidas devem ser realizadas por profissionais experientes e usando um equipamento devidamente calibrado.
Os médicos usam a tabela abaixo para classificar a hipertensão3:

Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos):

Classificação da PA
PA sistólica (mmHg)
PA diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão3 estágio 1
140–159
90–99
Hipertensão3 estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão3 estágio 3
> 180
> 110
Hipertensão3 sistólica isolada
> 140
< 90


Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificar a pressão arterial.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento para os hipertensos: não-medicamentoso e medicamentoso.
Um estilo de vida saudável é fundamental para controlar fatores ambientais que influenciam negativamente a pressão arterial. Uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a  ingestão excessiva de sal , combater o sedentarismo e a obesidade13, evitar o álcool e o cigarro colaboram para a redução da pressão arterial e para a diminuição do risco cardiovascular.
Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode optar por introduzir medicações hipotensoras com o objetivo de reduzir a morbidade21 e a mortalidade22 cardiovasculares. O tratamento medicamentoso deve estar sempre associado ao tratamento não-medicamentoso citado acima.
Existem vários medicamentos usados para controlar a hipertensão3, como diuréticos23, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1 e bloqueadores dos canais de cálcio. Às vezes, é necessário que o médico oriente uma associação de anti-hipertensivos.
O objetivo é reduzir a pressão arterial para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica24 e 90 mmHg de pressão diastólica25, respeitando-se as características individuais, a presença de outras doenças e a qualidade de vida dos pacientes.

Quais são as complicações da doença?
O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos às artérias. Elas tornam-se mais espessadas e estreitadas, podem começar a ter placas de gordura26 aderidas a sua superfície, dificultando o fluxo sangüíneo. As artérias vão perdendo sua elasticidade, podendo entupir ou romper.
Essas complicações da hipertensão3 atingem mais freqüentemente o coração27, cérebro, rins28, olhos e artérias periféricas. Podendo levar ao infarto29 agudo30 do miocárdio31 (IAM), insuficiência cardíaca32, arritmias cardíacas, acidente vascular cerebral33, insuficiência renal34, problemas oculares como diminuição da visão35 e alterações na retina36 ou problemas circulatórios.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico?
- Quais as conseqüências da hipertensão3 se não houver tratamento?
- Quais as chances dos filhos de indivíduos hipertensos apresentarem a doença?
- A hipertensão3 atinge com maior freqüência algum grupo específico de pessoas?
- Até quando vou fazer uso de medicamentos para controlar minha pressão arterial?
- Existem grupos de ajuda para pessoas com hipertensão3? Onde encontrá-los?
- Quais são os efeitos colaterais das medicações usadas no controle da pressão alta?


Fontes:
 Manuais de Cardiologia
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial1
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial1
ABC.MED.BR, 2008. Hipertensão Arterial. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm>. Acesso em: 27 jul. 2012.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Peeling de ácido

Os peelings são utilizados para promover a esfoliação da pele e melhora da sua aparência. Existem vários tipos de ácidos, cada pele tem sua indicação específica.
Após a consulta, podemos avaliar o que é necessaário para a paciente.

Plástica da barriga

A abdominoplastia ou plástica da barriga popularmente conhecida, é realizada em pacientes que apresentam flacidez de pele´na barriga. A cicatriz fica na região perto dos pelos e ao redor do umbigo. Realizamos a união da musculatura abdominal. O resultado é muito satisfatório.

Toxina Botulinica

A toxina botulinica é usada para amenizar as rugas de expressão da face. As injeções são aplicadas na região que queremos tratar. O efeito é percebido após uma semana e a durabilidade é de 4 a 6 meses.